Bruno Ricardo Vaz Paixão venceu a 2ª edição do Prémio Literário
Luís Miguel Rocha, promovido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. O
romance “Os Imperfeitos” foi apresentado com o pseudónimo Salomé Boaz e
selecionado entre os 72 trabalhos a concurso, sendo premiado com um valor
monetário de 6.000 euros.
Bruno Paixão nasceu em Coimbra, em novembro de 1975. Professor do Ensino
Superior, é doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra.
É investigador integrado do ICNOVA (Universidade Nova de Lisboa) e do CEIS20
(Universidade de Coimbra). Nunca publicou ficção, sendo esta obra a concurso ao
Prémio Luís Miguel Rocha o seu primeiro romance.
Cronista regular na imprensa, é autor dos livros de crónicas “Prime Time is my
Time” (2017), e “Fake Time is not my Time”.
Exerce atualmente, por nomeação, a função de diretor da Fundação INATEL em
Coimbra. Foi jornalista de imprensa, membro da direção da Associação Portuguesa
Para o Estudo da Propriedade Intelectual e fundador da publicação universitária
de defesa dos Direitos Humanos Enviado Especial. Presidiu à Comissão Executiva
do Congresso “pensar Portugal”, iniciativa decorrida em abril de 2000, com o
Alto Patrocínio da Presidência da República.
Dos concorrentes a esta segunda edição, 21 viram as participações anuladas por
não cumprirem o regulamento e 1 desistiu, pelo que foram validados e analisados
meia centena de trabalhos pelo júri constituído por Cláudia Gomes, Ernesto
Rodrigues e Vergílio Alberto Vieira.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo e
a Porto Editora criaram o Prémio Literário Luís Miguel Rocha para incentivar a
criatividade literária, bem como o gosto pela leitura e pela escrita,
atividades essenciais ao desenvolvimento intelectual do individuo e cultural da
região e do país.
Simultaneamente, o concurso visa homenagear e divulgar o escritor Luís Miguel
Rocha pela sua fulgurante produção literária, estimulando a produção de obras
originais de escritores de língua portuguesa, e destina-se a galardoar uma obra
inédita de ficção literária, na área do romance, que não tenha sido premiada em
outro concurso.
Luís Miguel Rocha, que nasceu na cidade do Porto em 1976, cedo veio para Viana
do Castelo, onde fez os seus estudos no ensino básico e secundário. Desde jovem
que se dedicou em exclusivo à escrita, tendo publicado seis títulos que se
encontram traduzidos em mais de 30 países. Uma das suas obras, “O Último Papa”
figurou no top do The New York Times e vendeu meio milhão de exemplares em todo
o mundo.
Na consequência de doença prolongada, Luís Miguel Rocha morreu a 26 de março de
2015, em Viana do Castelo. Postumamente, em fevereiro de 2016, foi publicado o
seu livro “Curiosidades do Vaticano”.
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