À conversa com... Alfredo Cunha e Ana Sousa Dias | 30 de Novembro, 2018


No próximo dia 30 de novembro de 2018, sexta feira,
às 21:30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal,
vamos estar


à conversa com Alfredo Cunha e Ana Sousa Dias 

a propósito  do livro 

"Retratos 1970-2018"




O Autor
Alfredo de Almeida Coelho da Cunha nasceu em Celorico da Beira em 1953. Começou a carreira profissional ligado à publicidade e fotografia comercial em 1970. Tornou-se colaborador do jornal Notícias da Amadora em 1971. Ingressou nos quadros do jornal O Século e O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa Portuguesa — ANOP (1977) e nas agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo oficial do presidente da República António Ramalho Eanes, entre 1976 e 1978. Em 1985, foi designado fotógrafo oficial do presidente da República Mário Soares, cargo que exerceu até 1996. Foi editor de fotografia no jornal Público entre 1989 e 1997, altura em que integrou o Grupo Edipresse como editor fotográfico. Em 2000, tornou-se fotógrafo da revista Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Entre 2003 e 2012, foi editor fotográfico do Jornal ola e director de fotografia da agência Global Imagens. Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais. A sua primeira grande reportagem foi sobre os acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974. Alfredo Cunha recebeu diversas distinções e homenagens, destacando-se a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1995) e as menções honrosas atribuídas no Euro Press Photo 1994 e no Prémio Fotojornalismo VisãoBES 2007 e 2008. Realizou várias exposições individuais e colectivas de fotografia, como Da Descolonização à Cooperação (1983) e (1974), e já publicou dezenas de livros de fotografia.

A Obra
O PRIMEIRO GRANDE ÁLBUM DE RETRATOS DE ALFREDO CUNHA: ROSTOS QUE CONTAM MEIO SÉCULO DA VIDA DE UM PAÍS.
A começar em Amélia Rey Colaço e a terminar em Zé Pedro, passando por imagens que já fazem parte da história de Portugal — como o icónico retrato de Salgueiro Maia —, Alfredo Cunha reúne agora em livro o trabalho de uma vida, que é, afinal, de muitas vidas, de muitos rostos, de muitos momentos e protagonistas de um país, num período que vai de 1970 até 2018.
«Os retratos são uma questão fundamental do trabalho do Alfredo Cunha. Não estou a forçar a nota porque dá jeito para este livro, até porque conheço a fundo o interesse total dele na reportagem, que principia antes da casa de partida. Enche-se de perguntas primeiro e então lá vai. Acontece ficar insuportável para quem está à volta, incluindo o repórter da escrita. Há casos relatados pelo próprio, não é má-língua minha, e confesso que nunca assisti a esses episódios. O que já vi é que ele fica como que esfomeado por fotografar obsessivamente e tudo o que a história pode conter. Mesmo neste afã, quando vemos as fotografias está lá a atenção aos rostos, aos olhares, às pessoas. Folheio mais uma vez os inúmeros livros que publicou e penso: ele conta histórias através das pessoas.» — Ana Sousa Dias

À conversa com... PEDRO ANDERSSON | 19 de Outubro, 2018

No próximo dia 19 de outubro de 2018, sexta feira,
às 21:30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal,
vamos estar

à conversa com o Jornalista PEDRO ANDERSSON
a propósito  do seu livro 
"Contas-Poupança : poupe ainda mais, invista melhor"


O AUTOR

Pedro Andersson nasceu em 1973 e apaixonou-se pelo jornalismo ainda adolescente, na Rádio Clube da Covilhã. Licenciou-se em Comunicação Social, na Universidade da Beira Interior, e começou a carreira profissional na TSF. Em 2000, foi convidado para ser um dos jornalistas fundadores da SIC Notícias. Atualmente, continua na SIC, como jornalista coordenador, e é responsável pela rubrica Contas-Poupança, dedicada às finanças pessoais. Tenta levar a realidade do dia a dia para as reportagens que realiza.

O LIVRO

Dicas para: - comprar um carro em segunda mão sem correr riscos; - escolher o melhor crédito à habitação ou pagar menos pelo que tem; - evitar as comissões das imobiliárias; - baixar as mensalidades do seu cartão de crédito; - escolher o melhor PPR; - saber qual vai ser a sua reforma; - comprar telemóveis e computadores mais baratos; - saber se uma promoção é falsa. Aumente o seu rendimento mensal sem esforço e realize mais facilmente os seus sonhos.

«É fundamental o trabalho de Pedro Andersson como especialista da simplificação, clareza e desmistificação de mensagens e códigos próprios que os agentes, privados e públicos, insistem em utilizar em prejuízo dos utentes e consumidores.»
 José Gomes Ferreira

À conversa com... José Milhazes | 29 de JUNHO, 2018

No próximo dia 29 de junho de 2018, sexta feira,
às 21:30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal,
vamos estar
à conversa com o Jornalista JOSÉ MILHAZES
a propósito  
 do seu livro "As minhas aventuras no país dos sovietes"

Biografia
José Milhazes nasceu na Póvoa de Varzim em 1958. Tradutor de autores clássicos e políticos russos, tornou-se conhecido enquanto correspondente em Moscovo da SIC, TSF e jornal Público. Doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é autor de vários livros. Vive em Moscovo desde 1977 e 2015. É atualmente correspondente da SIC e da RDP, colunista do Observador e professor universitário.

Sinopse do livro:

«Naquela altura, mais precisamente no dia 9 de setembro de 1977, os comboios da linha Póvoa de Varzim-Porto (Trindade) ainda eram movidos a carvão e foi num deles que se iniciou, nessa data, a minha longa viagem ao País dos Sovietes.
[…] A mala era leve porque, além de não haver dinheiro para mais, eu estava convencido de que não se ia para o Paraíso Terrestre com a casa às costas, porque nesse lugar não costuma faltar nada, à excepção do pecado.
Sim, eu ia viver na sociedade quase perfeita, na transição do socialismo desenvolvido para o comunismo.» José Milhazes

À conversa com... Rita Ferro | 25 de MAIO, 2018

No próximo dia 25 de maio de 2018, sexta feira,
às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal,
vamos estar
à conversa com a escritora RITA FERRO
a propósito do seu mais recente livro intitulado
"Um amante no Porto (romance)".


Biografia

RITA FERRO nasceu em Lisboa, em 1955. Estudou Design, especializou-se em Marketing, foi professora de Publicidade e exerceu funções de direcção e consultoria em diversas empresas.
Iniciou a sua carreira literária em 1990, arriscando um novo tipo de escrita feminina que, tendo obtido um enorme êxito e revolucionado o mercado literário português, conheceu inúmeros seguidores.
Criou um estilo e, com ele, um novo género. Distingue-se por uma técnica de narração mordaz e cativante, de grande versatilidade. Ao longo de mais de vinte anos, escreveu romances, cartas, biografias, livros de crónicas, literatura infantil e até uma peça de teatro. Além de presença regular na imprensa e na televisão, é cronista na rádio, júri literária e de festivais de cinema, e desenvolveu dois cursos inéditos: «Incentivo à Criação» e «Começar a Escrever». Em 2009, integrou o conselho consultivo da recém-criada Fundação António Quadros, Cultura e Pensamento, dedicada à memória de seu pai e avós.
Ao seu romance autobiográfico A Menina É Filha de Quem? (2011) foi atribuído o prémio PEN Clube Português de Narrativa.
Os seus livros estão editados em Espanha, no Brasil e na Croácia.
Um Amante no Porto (2018) é o seu mais recente romance.


Contra capa

Uma história vibrante, escrita à desfilada, que segue a vida de Álvaro, um rapazinho do Porto, nascido de uma família burguesa da classe média, desde a escola primária até ao ensino universitário, passando pelas festas, o encontro com os «meninos da Foz», o hóquei em patins e as bandas musicais do seu tempo, a paixão pelos cavalos e pelas mulheres, os grupos de estudantes e a Mocidade Portuguesa, até ao dia em que, já divorciado, encontra Zara, uma lisboeta livre, impetuosa e indiscreta, vinte anos mais nova, que pressente nele, por trás da aparente candura da sua história, uma verdade obscura que dificilmente aceitará.
Uma relação dura, sobressaltada e passional, feita de incerteza, de traição e de devassa, em que o amor se degrada com a desconfiança e onde quem esconde pode não encobrir tanto como quem indaga.
Um Amante no Porto é mais um surpreendente romance de Rita Ferro, que é também o retrato de uma época e uma profunda reflexão sobre o amor, no estilo directo e desafectado que é seu timbre inconfundível, com a competência narrativa a que já nos habituou.

Obras de RITA FERRO

O NÓ NA GARGANTA (1990; romance)
O VESTIDO DE LANTEJOULAS (1991; romance)
O VENTO E ALUA (1992; romance)
POR TUDO E POR NADA (1994; crónicas)
UMA MULHER NÃO CHORA (1997; romance)
DESCULPE LÁ, MÃE! (1998; cartas; com a filha, Marta Gautier)
RETRATO DE FAMÍLIA (1999; fotobiografia; com a irmã, Mafalda Ferro)
POR INSTINTO (2000; crónicas)
OS FILHOS DA MÃE (2000, romance)
A MENINA DANÇA? (2002, romance)
És MEU! (2003. romance)
OS CROMOS DE RITA FERRO (2003; crónicas)
SEBASTIÃO ALVES (2004: fotobiografia: com Ana Vidal)
QUERIDA MENOPAUSA (2005; cartas; com Helena Sacadura Cabral)
NÃO ME CONTES O FIM (2005; romance)
AS CARAS DA MÃE (2006; infantil: com ilustrações de Luís Leal)
SEXO NA DESPORTIVA - HISTÓRIAS PARA ADULTOS (2007; crónicas)
RESPONDE SE És HOMEM - EPÍSTOLAS AOS INCRÉDULOS (2007; cartas; com Raul Miguel Rosado Fernandes)
O JURISTA E A CADELA (2007; conto)
13 GOTAS AO DEITAR (2009: colectiva)
QUATRO & UM QUARTO (2009; romance)
CHOCOLATE - HISTÓRIAS PARA LER E CHORAR POR MAIS (2010; colectiva)
A MENINA É FILHA DE QUEM? (2011; romance biográfico; Prémio PEN de Narrativa)
AQUI ('2013; infantil; com ilustrações de Zé Souto Moura)
VENEZA PODE ESPERAR - DIÁRIO I (2014)
A SECRETÁRIA DE SIDÓNIO PAES (2014)
SÓ SE MORRE UMA VEZ - DIÁRIO 2 (2015)
CINCO DEDOS DE UMA MÃO (2015; infantil; com ilustrações de Rita Roquette de Vasconcellos)
ANTÓNIO FERRO, UM HOMEM POR AMAR (2016; romance)
UM AMANTE NO PORTO (2018; romance) 

Nos 130 anos da criação da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo - EXPOSIÇÃO

A Biblioteca Municipal foi fundada, 
em 16 de Fevereiro de 1888, 
na sequência da proposta apresentada em sessão de Câmara pelo vereador Dr. José Malheiro Reymão, 
sendo presidente Luís de Andrade e Sousa.

"Desde a abertura ao público e até aos dias de hoje, a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo acumulou um importante espólio bibliográfico e documental que, muitas vezes, condicionou a sua instalação e foi responsável por mudanças sucessivas de espaços e de localização, em consequência de um dimensionamento que, com o tempo, se revelava inadequado e insuficiente.
A construção do actual edifício para a Biblioteca Municipal insere-se numa perspectiva de valorização desta instituição tendo em atenção o facto de se tratar de uma unidade cultural criada na segunda metade do século XIX. Instituída formalmente em 1888, esta Biblioteca hoje centenária é responsável desde 1912, altura em que é provisoriamente instalada e aberta ao público, pela prestação de um serviço público de grande relevância tanto no seio da comunidade como da região.

A proposta de construção de um edifício de raiz surge da necessidade de dotar o município de uma infraestrutura devidamente adequada e dimensionada às exigências actuais e futuras, capaz de cumprir a missão de uma verdadeira Biblioteca Pública, tendo em atenção as crescentes exigências e solicitações do meio.
Assim, a construção do actual edifício obedeceu aos requisitos impostos para as bibliotecas de leitura pública e que visavam a criação de uma rede nacional de leitura, tendo por base o concelho. No entanto, como as exigências subjacentes à construção desta rede de bibliotecas foram pensadas para dotar todos os municípios portugueses de uma biblioteca de leitura pública, a proposta apresentada para Viana do Castelo, no seu conjunto, atendeu a estas exigências mas contemplou igualmente as necessidades inerentes à realidade local, ou sejam: - de uma biblioteca com características de conservação de um património valioso acumulado ao longo dos anos, e de uma biblioteca capaz de responder de forma adequada às solicitações que lhe foram impostas através da criação de novos serviços que foi disponibilizando.
O novo edifício da Biblioteca Municipal, aberto ao público em Janeiro de 2008, veio a revelar-se imprescindível, não só para receber adequadamente os serviços existentes mas também para permitir a sua expansão no sentido da conquista de novos utilizadores e de uma mais sólida fidelização dos existentes. 
A beleza arquitectónica do edifício, projectado por Álvaro Siza Vieira em local privilegiado da cidade, enquadrado com o rio e com o centro histórico, o valioso património bibliográfico e documental, o dinamismo imposto com vista à promoção e enraizamento no meio, e os diferentes serviços vocacionados para satisfazer as necessidades informativas e de fruição cultural dos mais diversos utilizadores são responsáveis por uma forte implantação e aumento de influência da Biblioteca Municipal na comunidade.
Cada vez mais, esta infraestrutura vem assumido um papel relevante na satisfação das mais diversas necessidades junto de muitas entidades e sectores profissionais, destacando-se a sua influência em áreas como as da cultura, da educação e do lazer, o que implica naturalmente uma concentração de esforços e uma adequação de meios aos desafios que lhe são colocados constantemente pela comunidade."


FONTE:
CORREIO DO MINHO |Voz às Bibliotecas | RUI A. VIANA


Expo comemorativa

Redes Sociais: 

À conversa com... 9 de MARÇO, 2018

À conversa com... Mário Augusto

No próximo dia 09 de março de 2018, sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com o escritor Mário Augusto a propósito do seu mais recente livro intitulado "Caderno Diário da Memória".




AUTOR:
Mário Augusto nasceu em março de 1963, em S. Félix da Marinha, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema.
Começou a carreira no jornal O Comércio do Porto. Colaborou no Se7e, na revista Sábado e no Público. Foi um dos fundadores da SIC. Trabalhou como radialista na Rádio Comercial, na Antena 1, na Antena 3 e na Rádio Nova, no Porto.
É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, contando mais de 2 mil entrevistas ao longo de 28 anos.
Fundou e dirigiu a revista Cinemania.
Realizou e produziu documentários já premiados, foi autor de argumentos para televisão. Na RTP criou e dirige o projeto Academia RTP, destinado a formar e a descobrir novos criadores de audiovisual.
Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão Portuguesa, o Janela Indiscreta.
É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.


Outros livros do autor:
Nos bastidores de Hollywood
Mais bastidores de Hollywood
Obra de Charlie Chaplin—125 anos
Philip Seymour Hoffman : um americano inquieto
A Sebenta do Tempo: manual de memória para esquecidos
O Verão azul dos afetos

O Gabriel Garcia Márquez disse: "Aquele que não tem memória arranja uma de papel." Não quero que este livro tenha essa função, mas sim que nos proporcione uma bela viagem ao que deixámos para trás. A "Sebenta" e o "Caderno" complementam-se, tudo passado a limpo para não apagar com a borracha do tempo. Divirtam-se, que eu cá diverti-me!"

À conversa com...

David Machado, a partir do seu livro 

"Índice médio de felicidade" (romance)


| 26 JAN. 2018 - sexta feira


| 21h30


| Sala Couto Viana BM


Prémio da União Europeia para a Literatura 2015


 

Agora também um filme de Joaquim Leitão