À conversa com... José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz | 22 de mar. de 2019


No próximo dia 22 de março de 2019, sexta feira,
às 21:30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal,
vamos estar


à conversa com três jornalistas: 
José Pedro Castanheira
António Caeiro
Natal Vaz


a propósito  do livro 

"A QUEDA DE SALAZAR: O PRINCÍPIO DO FIM DA DITADURA"

Uma LEITURA a não perder!


Sobre os Autores:

José Pedro Castanheira (Lisboa, 1952) é jornalista profissional desde 1974. Tem formação em Economia e uma pós-graduação em Jornalismo. Trabalhou em jornais como A Luta, O jornal e, durante 28 anos, o Expresso. Tem-se dedicado à grande reportagem e ao jornalismo de investigação, e ganhou alguns dos mais prestigiados galardões atribuídos em Portugal, entre os quais o Prémio Nacional de Reportagem de Imprensa (1993) e o Grande Prémio Gazeta (2002). É autor de uma dezena de livros, nomeadamente Quem Mandou Matar Amílcar Cabral? (1995, editado também em Itália e França); Macau: Os últimos cem dias do império (2000); A Filha Rebelde (com Valdemar Cruz, 2003, editado também em Espanha); Os Dias Loucos do PREC (com Adelino Gomes, 2006); e Jorge Sampaio: uma biografia (2 vols., 2012/2017).

António Caeiro (Moscavide, 1949) é jornalista profissional desde 1975, com experiência em jornais diários, rádio e semanários. Ingressou em 1978 na agência noticiosa ANOP, antecessora da Lusa, onde trabalhou até 2015, tendo passado por Cabo Verde (dois anos) e depois por Pequim (19). É autor de três livros: Pela China Dentro: Uma viagem de doze anos (2004), Novas Coisas da China (2013) e Peregrinação Vermelha (2016).

Natal Vaz (Lisboa, 1950) é licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa. Entrou para a redação do diário A Capital em 1972. Foi cooperante em Cabo Verde, na revista Mudjer (1984-85). Trabalhou no jornal Página Um, na ANOP e, desde 1987, na agência Lusa, onde foi editora-adjunta das secções África e Internacional, bem como redatora principal. Integrou a direção do Sindicato dos Jornalistas, o extinto Conselho de Imprensa e a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.


SINOPSE do LIVRO: 

“Governou Portugal durante quase quatro décadas, mas nunca se deu a conhecer. A sua opção foi mesmo a de esconder tudo, de todos. O presidente do Conselho não prestava contas do que fazia, nem de como vivia.
Salazar acabou por ser afastado na sequência da queda de uma cadeira, no forte onde passava férias. Foi em setembro de 1968. Operado de urgência ao cérebro, quase recuperou, mas dias depois sofreu um AVC. Esteve em coma, melhorou e voltou para a residência oficial do presidente do Conselho. Até morrer, quase dois anos mais tarde, ninguém ousou dizer-lhe que já não era ele quem mandava, numa farsa só possível num país dominado pelo medo e pela censura. O sucessor — Marcello Caetano — não conseguiu impor-se e, sem o seu fundador, a ditadura não sobreviveu muito mais tempo.
Este livro retrata um ditador singular, que defendeu um império do Minho a Timor mas nunca visitou nenhuma colónia, só saiu do país para se encontrar com Franco em Espanha e andou uma única vez de avião para ir ao Porto.
Escrito e investigado por três jornalistas, descreve também o Portugal triste e pobre daquela época, apoiado em mais de uma centena de testemunhos, revelando episódios até agora desconhecidos sobre a governação de Salazar e a sua vida.”

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