À conversa com...
o escritor Francisco Moita Flores
e o livro "O dia dos milagres"
21h30 |sala Couto Viana
AUTOR:
Francisco Moita Flores regressa com uma
história empolgante ocorrida nos dias que antecederam o golpe que haveria de
restaurar a independência de Portugal, no dia 1 de Dezembro de 1640. O Dia dos Milagres é uma viagem
apaixonante aos últimos dias do regime filipino que haveria de baquear no golpe
de Estado que iniciaria a dinastia de Bragança.
Depois de Segredos de Amor e Sangue, O
Dia dos Milagres é mais uma pedra no caminho de sucessos literários que
marcam o percurso deste conhecido escritor que assinou obras como A Fúria das Vinhas, A Opereta dos Vadios, O
Bairro da Estrela Polar, Mataram o
Sidónio!, entre muitas outras.
Autor de grandes séries para televisão,
como A Ferreirinha, O Bairro, Ballet Rose, A Raia dos Medos, Alves dos Reis, reconhecido pela crítica foi distinguido em
Portugal e no estrangeiro pela qualidade da sua obra, e foi condecorado pelo
Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante pela
carreira literária e pública. Actualmente, é o presidente da Sociedade da
Língua Portuguesa.
Francisco Moita Flores, nasceu em Fevereiro
de 1953, na cidade alentejana de Moura.
Sinopse
Um Portugal agrilhoado que desespera por D.
Sebastião. Um golpe impensável que devolveu a dignidade a Portugal.
Uma história de amor que mudou a História.
O Dia dos Milagres é uma viagem apaixonante
aos últimos dias do regime filipino que haveria de baquear no golpe de Estado
que iniciaria a dinastia de Bragança.
O autor centra a acção em Vila Viçosa, onde
viviam os Duques de Bragança, e conduz-nos pelos dias de ansiedade, dias
terríveis, vividos entre crenças e superstições, marcado por revoltas e
sofrimento, num Portugal pobre e cansado, traumatizado pela tragédia de Alcácer
Quibir, de onde espera que chegue o Rei Sebastião.
O Dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento
único da História de Portugal. Uma data que foi desprezada, até deixou de ser
feriado, decisão que enxovalha a memória portuguesa. Um punhado de fidalgos,
apoiado pelo Povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso Império do mundo. E
devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária
que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória
colectiva não esqueça, aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram,
julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.
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