CONVITE - Exposição "Luís Afonso - obserpatório"



Datas: 12 de Janeiro a 5 de Julho de 2019
Local: Biblioteca Municipal | piso 1

"Obserpar!
Claro que obserpar é muito mais interessante! Uma sonoridade paronímica que retira a rigidez e secura científica da "observação" e traz o condimento necessário à mesma! Luís Afonso circula por aí! A sua matéria é o homem (muito mais que a mulher!!!) no seu quotidiano, no seu "esplendor e miséria". E, com um realismo desarmante, aplica uma ironia corrosiva que nos deixa desconfortáveis perante as nossas frágeis "certezas". As caricaturas são perspicazes e vão todas beber ao nosso mundo, ao "mundinho pequenino e interesseirinho" de cada um de nós! E cada um de nós procura sair de cena pela esquerda alta, sem perceber que a luz do projetor nos acompanha nessa fuga inglória! "
Apresentação Vereadora da Cultura, Maria José Guerreiro


+INFO
Luis Afonso
Aljustrel, 1965

Com formação académica em Geografia (Universidade de Lisboa, 1988), foi professor da disciplina e trabalhou em projectos de desenvolvimento local/regional até 1995. A partir desse ano dedicou-se exclusivamente aos cartoons, actividade que havia iniciado 10 anos antes. Colabora em vários orgãos de comunicação social, sobretudo na imprensa, com tiras diárias nos jornais Público (Bartoon), A Bola (Barba e Cabelo) e Jornal de Negócios (SA), mas também na rádio e na televisão, com uma rubrica diária na Antena 1 e RTP (A Mosca). Observa a realidade há 30 anos a partir de Serpa, onde já produziu mais de 25.000 cartoons.

Livros - É autor de "Bartoon" (1996), "Selecção" (1996). "Bartoon 2" (1998), "Bartoon 3" (2000), editados pela Contexto, de "Bartoon 10 anos" (2003), "Futebol por linhas tortas" (2004), "Sociedade Recreativa" (2005), editados pelas publicações D.Quixote, e escreveu os textos para os desenhos de Carlos Rico no livro "Rlbanho" (2006), editado pela PrimeBooks. Em 2009 foi publicado "Côa-Bartoon", integrado na colecção "Cadernos Côa", editada pelo IGESPAR. Em 2012 estreou-se na ficção com "O Comboio das Cinco", a que se seguiu, em 2016, "O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Para o Ar Com Cara de Parva" e outras histórias, ambos editados pela Abysmo. Em 2017 publicou o conto "Chez Hippolyte" na edição portuguesa da revista Granta. Em 2018, foi editado pela Arranha-Céus o álbum "Bartoon 25 anos" e publicou o microconto "Abilio no fanzine + (Et) x".

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